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Tuesday, September 22, 2015

John Locke - Empirismo - Tabula Rasa // Espiritismo


John Locke (Obra e Contribuição – Síntese)

John Locke (1632 – 1704), filósofo inglês que estudou humanidades e interessou-se pelas ciências da natureza e pela medicina. Foi professor durante a maior parte de sua vida e através do ensino estabeleceu sua teoria empirista.

As teorias epistemológicas de Locke foram expostas em Essay Concerning Human Understanding (Ensaio sobre o conhecimento humano, 1690), no qual fundamentou o empirismo.


Ele negava radicalmente que existissem idéias inatas, tese defendida por Descartes. Quando se nasce, argumentava, a mente é uma página em branco (tabula rasa) que a experiência vai preenchendo. O conhecimento produz-se em duas etapas: a) a da sensação, proporcionada pelos sentidos, e b) a da reflexão, que sistematiza o resultado das sensações. Na educação, compilou uma série de preceitos sobre aprendizado e desenvolvimento, com base em sua experiência de médico e preceptor, que teve grande repercussão nas classes emergentes de seu tempo.

A grande e duradoura importância de Locke para a história do pensamento está no entrecruzamento de suas áreas de estudo (Filosofia, Política, Educação). Assim, a defesa da liberdade individual, que ocupa lugar central na doutrina política lockiana, encontra correspondência na prioridade que ele confere, no campo da educação, ao desenvolvimento de um pensamento próprio pela criança.

Suas investigações sobre o conhecimento o levaram a conceber um aprendizado coerente com sua mais famosa afirmação: a mente humana é tabula rasa, expressão latina análoga à idéia de uma tela em branco.

É por isso que, para Locke, o aprendizado depende primordialmente das informações e vivências às quais a criança é submetida e que ela absorve de modo relativamente previsível e passivo. É, portanto, um aprendizado de fora para dentro, ao contrário do que defenderam alguns pensadores de linha idealista, como Rousseau e Pestalozzi e a maioria dos teóricos da educação contemporâneos.

Ao negar o inatismo, contrariava o legado do filósofo mais influente da época, o francês René Descartes (1596-1650) - e o princípio de que todas as idéias nascem da experiência, estabelecendo na ciência moderna, o empirismo. A educação ganhava, desse modo, importância incontornável na formação da criança, uma vez que, sozinha, ela se encontra desprovida de matéria-prima para o raciocínio e sem orientação para adquiri-lo, estando fadada ao egocentrismo e à ignorância moral.

Apesar do valor que dava à racionalidade, Locke era cético quanto ao alcance da compreensão da mente. O objetivo de sua obra principal foi tentar determinar quais são os mecanismos e os limites da capacidade de apreensão do mundo pelo homem. Segundo o filósofo, como todo conhecimento advém, em última instância, dos sentidos, só se pode captar as coisas e os fenômenos em sua superfície, sendo impossível chegar a suas causas primordiais. Do material fornecido pelos sentidos nasceriam as idéias simples que, combinadas, formariam as mais complexas. O conhecimento não passaria de "concordância ou discordância entre as idéias".

Ensaio sobre o
Entendimento Humano

Para Locke, as crianças não são dotadas de motivação natural para o aprendizado. É necessário oferecer o conhecimento a elas de modo convidativo - mediante jogos, por exemplo. E, embora desse primazia teórica às sensações, não via nelas função didática: educar com prêmios e punições (para provocar prazer e mal-estar) seria manter os pequenos no estágio mais primário do entendimento humano. Levá-los a pensar faria com que rompessem a dependência dos sentidos. Embora não descartasse a possibilidade de castigos, inclusive corporais, Locke afirmava que seu uso poderia fazer com que as crianças se tornassem adultos frágeis e medrosos.

No livro Alguns Pensamentos Referentes à Educação, Locke afirma que "é possível levar, facilmente, a alma das crianças numa ou noutra direção, como a água". Formar um aluno, sob o aspecto intelectual ou moral, seria exclusivamente um resultado do trabalho das pessoas que os educam - pais e professores, a quem caberia sobretudo dar o exemplo de como pensar e se comportar, treinando a criança para agir adequadamente. O aprendizado deveria ser feito por meio de atividades. A idéia era que a criança, pelo hábito, acabaria por entender o que está fazendo. Para Locke, a educação ideal seria promovida em casa, por um preceptor, papel que ele próprio desempenhou para os filhos de alguns amigos.

Homem de fé, Locke já havia publicado anonimamente em 1689 sua Carta sobre a tolerância, a que se seguiram duas obras com o mesmo título e em inglês. Na obra, expõe sua convicção de que todos os sistemas religiosos correspondem a um substrato comum, espécie de religião natural, e de que as idéias religiosas só se podem assumir de forma livre, nunca por coação.

Fonte:
BOBBIO, Norberto. Locke e o Direito Natural. Editora UNB, Brasília, 1997.

LOCKE, John. Dois Tratados sobre o governo. Editora Martins Fontes, São Paulo, 1998.
___________. Ensaio acerca do Entendimento Humano (Série – Os Pensadores). Editora Nova Cultural, São Paulo, 1999.
___________. Essays on the Law of Nature, edição von Leyden, Oxfor, Clarendon Press, 1954
LASLETT, Peter. Comentários e Organização do Material introdutório aos Dois Tratados sobre o governo. Editora Martins Fontes, São Paulo, 1998.
MARTINS, Carlos Estevam e MONTEIRO, João Paulo. Comentários e Organização do Material introdutório ao Ensaio acerca do Entendimento Humano (Série – Os Pensadores). Editora Nova Cultural, São Paulo, 1999.





Monday, August 31, 2015

O Sofrimento

O sofrimento é o mestre que te ensina, ao mesmo tempo, te reprova na disciplina mais árdua de aprender e assimilar--a sabedoria--quando você pensava que já estava expert, aprimorada, aprovada e diplomada!

"O sofrimento é o megafone de Deus para um mundo ensurdecido." (C. S. Lewis)

"Tudo isto provei-o pela sabedoria; eu disse: Sabedoria adquirirei; mas ela ainda estava longe de mim".(Eclesiastes 7:23)

fonte: http://palavrasdeverdade-servamara.blogspot.com/2014/12/o-sofrimento-e-o-mestre-que-te-ensina.html
http://palavrasdeverdade-servamara.blogspot.com/



TRANSMUTAÇÃO PSICOLÓGICA DO SER E ALQUIMIA DA VIDA - Um convite à reflexao

O SOFRIMENTO PODE SER SINAL DE LIBERTAÇÃO

o sofrimento pode ser um valioso meio de autoconhecimento. Portanto, observe o que ele está tentando comunicar.

A magnifica borboleta apresenta em si todas as características latentes que posteriormente serão desenvolvidas para que ela viva uma nova realidade; aquela que sempre foi inerente a sua essência.
Assim como a transformação da lagarta em borboleta é um processo lento, profundo, delicado e doloroso, onde ela irá se esforçar para libertar-se da sua condição de lagarta, achamos que os processos de transformações pessoais necessários não são diferentes e que nunca irão acabar.
A vida não é estática e está em constante mudança, nunca permanecemos os mesmos, somos sempre devir, em processo de construção continua. Porém, muitas transformações, assim como a da lagarta, trazem em seu bojo a companhia do sofrimento.

A finalidade do sofrimento:

O sofrimento faz parte da condição humana, sendo as vicissitudes da vida companheiras inseparáveis de qualquer cultura, fase do desenvolvimento, condição socioeconômica, intelectual, geográfica, de gênero e época. O sofrimento esteve sempre presente no decorrer dos tempos, na nossa existência, fazendo parte de acontecimentos indesejáveis e dos reveses inesperados.
As tristezas e as dificuldades sempre se mesclaram com momentos de alegria e realizações no percurso das nossas vidas. Ninguém vive a plenitude de uma vida sem transformações e sofrimentos; e ele, muitas vezes, sorrateiro, chega de maneira inesperada, rói e corrói tudo o que parecia estar em perfeita ordem e harmonia. Chega na surdina, onde acreditávamos que tudo estava sob nosso pretensioso controle. Muitas coisas estão sob o controle de nossas ações e cabe a nós evitarmos o sofrimento; no entanto, para outras, não possuímos este controle, o que gera impotência e angústia.

Mas será que de fato nos preparamos para as grandes transformações da vida?
Na realidade, nascemos no sofrimento e este sempre nos acompanhou, assim como os momentos felizes. O sofrimento não é a unica forma de aprendizado, mas infelizmente sempre o relegamos pelo motivo obvio de que não é agradável sofrer. Por outro lado, não tivemos uma educação para lidar com o sofrimento. Os processos educacionais não nos ensinam metodologias eficazes de modo a explicitar sobre como retirar do sofrimento o sumo da sabedoria que as experiencias pouco felizes reportam.

Vivemos em uma cultura hedonista, dos prazeres fugazes, efêmeros e momentâneos. Devemos ser felizes o tempo todo, obrigatoriamente. Mas a lagarta em seu processo não estava feliz, ela estava enfrentando um desafio para uma nova realidade que lhe proporcionaria a liberdade. A lagarta “compreende o sofrimento”, pois “sabe” que o esforço e as dificuldades são os geradores da conquista de sua liberdade e autoconhecimento.

Sendo a vida um desfilar constante de transformações, neste baile de mascaras, percebemos e interpretamos a realidade de modo inteiramente pessoal. Muitas vezes, nos contentamos com uma realidade que não existe, repercutindo em um vazio existencial imenso. Não queremos sair de nossa zona de conforto. Não existe espaço para as grandes transformações, para o trabalho do luto, do choro, da tristeza e nem da dor, como se elas não existissem e não trouxessem sua mensagem.
Sendo a vida feita de (re) construções, de (re) avaliações, composta de alegrias, de perdas, de renascimentos e de renovações incontáveis,acredito que não estamos preparados devidamente para os revezes que porventura este cenário possa trazer.
Ter uma educação para o sofrimento não significa ser masoquista ou querer provocar o sofrimento. Significa que não podemos negar que momentos difíceis existem, que virão e que deverão ser “encarados” como desafios, de maneira inteligente e resiliente. Ter educaçao para o sofrimento não utiliza a metodologia do sofrer por sofrer, mas como meio de aprendizado e evolução. Além disto é ter também direito ao nosso espaço para elaborar a própria dor dentro do tempo que se faz necessario; é desenvolver a sensibilidade, a receptividade e a capacidade de compreensao e empatia para acolher também o sofrimento do outro.
Através do sofrimento bem vivenciado nos humanizamos e nos tornamos mais receptivos.
Mas, por que sofremos? Qual a sua finalidade e utilidade? Como podemos nos beneficiar com o sofrimento? Como lidar da melhor maneira possível?

A religião e a Filosofia tentam compreender os processos de perda, bem como explicá-los, cada uma a seu modo. Psicólogos, sociólogos, educadores, pensadores de todos os vieses apresentam a sua contribuição de acordo com seus valores e crenças. A ciência, por outro lado, também desenvolveu muitos recursos através de estudos e pesquisas e deseja encontrar todas as respostas para o sofrimento de modo a retirá-lo ou redimi-lo.

É inquestionável que houve muita melhora na qualidade de vida e no bem-estar de modo geral, suprimindo muito o sofrimento do repertorio da condição humana, mas ainda temos muito a fazer e a conquistar neste campo.
Neste contexto, podemos concluir que o sofrimento é sempre resultado da ignorância, da falta de conhecimento e consciência. Em outras palavras, é a condição de ignorância e alienação que nos traz sofrimento. Neste caso, é necessária uma educação voltada para a nossa capacidade de compreensão do nosso mundo interno e externo e de autoconhecimento.

Se por um lado o sofrimento nos faz desenvolver a capacidade de compreensão, sensibilização e humanização, temos o dever de melhorarmos em todos os campos e áreas que possam favorecer um mundo melhor, pois quando nos reportamos a dor, consequentemente nos remetemos aos conceitos de transformação e libertação, bem como o que você percebe como tal. O que pode ser fonte de sofrimento pra você, pode não o ser para o outro.

"Sendo assim, é necessário intuirmos o que o sofrimento está tentando nos comunicar, a lição e o aprendizado que devemos internalizar. Sem este processo, a experiencia de dor perde o sentido e torna-se inócua, sem proveito. Aprenda e evolua com o sofrimento. Saiba que a maioria das vezes somos nós mesmos que nos auto-infligimos a dor".

PARA REFLETIR:

Refletir sobre a nossa postura na contribuição de algum sofrimento é o primeiro passo para o processo de aprendizado e libertaçao que a dor nos traz. Mas nunca se esqueça: Todas as nossas experiências apresentam o viés de nossas percepções; e acredite, com o sofrimento não é diferente. Sofrimento é o que você percebe como sofrimento. Mas de qualquer modo ele traz o sentido de libertaçao e autoconhecimento.

fonte: http://obviousmag.org/transmutacao_psicologica_do_ser_e_alquimia_da_vida/2015/06/o-sofrimento-pode-ser-sinal-de-libertacao.html


Artigos Relacionados:

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http://obviousmag.org/transmutacao_psicologica_do_ser_e_alquimia_da_vida/2015/06/a-maledicencia-e-o-triplo-filtro-de-socrates.html

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Saturday, February 07, 2015

Documentary: Inner Worlds, Outer Worlds 2012



Inner Worlds was created by Canadian film maker, musician and meditation teacher Daniel Schmidt. The film could be described as the external reflection of his own adventures in meditation.
Akasha is the unmanifested, the "nothing" or emptiness which fills the vacuum of space. As Einstein realized, empty space is not really empty. Saints, sages and yogis who have looked within themselves have also realized that within the emptiness is unfathomable power, a web of information or energy which connects all things.
The Spiral. The Pythagorean philosopher Plato hinted enigmatically that there was a golden key that unified all of the mysteries of the universe. The golden key is the intelligence of the logos, the source of the primordial om. One could say that it is the mind of God. The source of this divine symmetry is the greatest mystery of our existence.
The Serpent and the Lotus. The spiral has often been represented by the snake, the downward current, while the bird or blooming lotus flower has represented the upward current or transcendence.The ancient traditions taught that a human being can become a bridge extending from the outer to the inner, from gross to subtle, from the lower chakras to the higher chakras.
Beyond Thinking. Life, liberty and the pursuit of happiness. We live our lives pursuing happiness "out there" as if it is a commodity. We have become slaves to our own desires and craving. Happiness isn't something that can be pursued or purchased like a cheap suit.


Extra Documentary: Natural Mistery



Espero que gostem! Deixem um comentário.

Wednesday, January 28, 2015

What the Bleep do we know ? (2004) Filme Completo




Part documentary, part story. Amanda (Marlee Matlin) finds herself in a fantastic Alice in Wonderland experience when her daily, uninspired life literally begins to unravel, revealing the world of the quantum field hidden behind her normal reality.


Marlee Matlin Robert Bailey, Jr.Reggie Lead Elliot Elaine Hendrix John Ross Bowie Hulu Bruno Frank Barry Newman Jennifer
John Hagelin Larry Brandenburg Older Man Armin Shimerman Amit Goswami
What the #$*! Do We Know!?

Sunday, June 23, 2013

Famosos assombrados, só naquela.

Famosos assombrados, só naquela.


Milhões de fãs e dezenas de seguranças, as celebridades nunca estão sozinhas. Mas muitas celebridades reclamam de um tipo de companhia que nenhum guarda-costas consegue afastar, as assombrações.


A cantora Lady Gaga é o caso mais recente, ela afirma ser perseguida por um espírito a meses. O fenômeno viajaria pelas turnês em todo o mundo. Segundo amigos, a cantora já procurou um especialista para se livrar da visão e gastou o equivalente a 100 mil reais.

                                   

Paul Mccartney, dos Beatles também conta uma história sobrenatural. Segundo ele o cantor John Lennon já apareceu em um show anos após a trágica morte.



Johnny Depp, ator de Piratas do Caribe também está na lista, ele sofre de um distúrbio chamado espectrofobia, medo de fantasmas, monstros, demônios, filmes de terror e afins. O ator admite que nunca viu espíritos mas tem medo deles.



A modelo Kate Moss já precisou de ajuda profissional para se livrar de um vulto. Tudo começou na mansão onde vive em Londres, por lá coisas estranhas aconteciam, um quadro do nada apareceu rasgado, a fiação elétrica pegou fogo, torneiras se abriam sem ninguém por perto. Kate é conhecida por ser dependente de cocaína, será que isso pode ser uma pista para as alucinações?



A cantora Amy Winehouse garante ter recebido uma ajuda sobrenatural de Michael Jackson para se livrar das drogas. Após a morte do rei do pop Amy afirma que recebeu conselhos para mudar de vida, caso contrário perderia tudo que tem.


Para Silene Pacheco, que é dona de casa e frequenta uma igreja Evangélica o caso pode ser verídico. “Eu gosto muito de ler a bíblia e nela diz que o próprio ‘coisa ruim’ pode se transformar até em anjo de luz (2 Cor. 11:14) e também fala que os mortos não podem falar com os vivos (Lc 16 : 26) porque ele não enganaria esses famosos?”

Já para a colunista de celebridades Thelma Guilherme as “aparições” tratam-se em muitos casos de jogadas de marketing. “Para mim está muito parecido com historinhas de celebridades”. Segundo Thelma a história de Lady Gaga é muito suspeita, ela é campeã de polemicas e já apareceu até vestida de pedaços de carne de verdade.

R7 - Pátio Gospel Noticias

Thursday, January 12, 2012

Obsessão troca involuntária de energia.

Recebi e vale a pena ler.
Sorte Sempre!
Karin Klemm
Passeando por um site, encontrei esse artigo e pensei em compartilhar com vocês todos.
Estejamos atentos aos processos obsessivos em nossos relacionamentos e busquemos o equilibrio de nossos corpos: físico, emocional e mental; trazendo para nós e para os outros a cura pelo amor incondicional. Amem tudo que existe!!!

Obsessões: trocas involuntárias de energia!
por Bruno J. Gimenes

Sempre que o assunto é obsessão, é normal haver uma carga emocional muito forte sobre a questão. Pelo simples fato que temos o costume de separar obsessor e obsediado, e com facilidade formamos a figura da vítima(obsediado) e do vilão(obsessor), sem compreendermos que um não vive sem o outro, portanto ambos são co-responsáveis pelo processo.

Nosso objetivo é procurar expor o tema de uma forma diferente, com foco nos aprendizados que podem ser extraídos, por que na realidade dos fatos, as lições que tiramos desses eventos é o que mais importa. Os cenários mudam, os atores mudam, os locais mudam, mas quando o tema é obsessão, compreensões necessárias são sempre as mesmas.

Os estudo das interferências energéticas nocivas é amplamente difundido na comunidade espiritualista brasileira e mundial. Hoje em dia é comum encontrarmos dezenas de excelentes livros e publicações a respeito do tema e suas particularidades. Contudo, como nosso maior objetivo é a evolução espiritual na prática, vamos desenvolver uma visão de contexto sobre o assunto, para não tratarmos de forma isolada do todo. A obsessão é um processo em que um indivíduo, entidade, situação ou força, prejudica uma outra situação, entidade, pessoa ou força, exercendo influências que alterem seus estados. Essa influência pode ser consciente ou inconsciente, por ambas as partes.

É normalmente considerado obsessor aquele que exerce influência sobre um outro, alterando, diminuindo ou desorganizando a energia ou vibração de uma ou mais pessoas ou entidade. O Obsediado é a pessoa ou entidade que recebe essa influência, sofrendo as conseqüências dessa alteração, desorganização ou diminuição da energia.

Na comunidade espiritualista, é muito comum estudarmos o tema focando a atenção nas obsessões apenas do plano Espiritual. Isso acontece porque pouquíssimas pessoas nesse mundo capitalista está treinada para perceber as interferências de ordem sutil (espirituais), logo invisíveis aos olhos do individuo sem treino nas capacidades da da alma. Assim sendo, acabamos por nos preocupar mais com aquilo que não podemos ver.

É importantíssimo desenvolver habilidade e conhecimento sobre os processos envolvidos nas obsessões do plano espiritual, mas não podemos nos esquecer que grande parte das obsessões de desencarnados sobre encarnados se iniciaram aqui na Terra. Talvez se os envolvidos do processo obsessivo pudessem em vida ter tido o esclarecimento necessário, muito provavelmente a realidade seria outra. Se todos compreendermos que muitas atitudes que temos com o nosso próximo tratam-se de comportamentos muitas vezes obsessivos, poderíamos diminuir essas conseqüências danosas ainda em vida, de pessoa para pessoa. Muitas obsessões de desencarnados para encarnados acontecem porque a morte não separa os laços kármicos.

Aquele que hoje morre com ódio mortal de seu vizinho em vida, quando no plano espiritual, tende e produzir da mesma forma seus fluídos perniciosos imanentes de seu psiquismo desequilibrado. E esse desencarnado, quando voltar a Terra, com sua personalidade congênita, tende a ser um encarnado que exerce influência negativa para aquele mesmo vizinho, porque seus corações não se harmonizaram. As obsessões atravessam as barreiras do tempo e das dimensões.

Tomemos como exemplo a educação no Brasil e no Mundo. Muitas nações já perceberam que a saída para a maioria dos problemas sócio-econômicos está na educação. Muitos pais investem tudo que tem para proporcionar aos filhos educação e estudo digno para torná-los almas mais evoluídas. E qual a conseqüência disso? A liberdade! Ou como diria Jesus: ” A Verdade que Liberta”.

Precisamos compreender o assunto, sabendo de suas causas raízes, para depois atuarmos condizentes, dizimando suas conseqüências negativas e proporcionando um aprendizado e evolução coletivo.
Queremos convidar a todos a pensar; sempre que o assunto em questão for obsessão, precisamos exercitar a visão do todo. Precisamos procurar compreender a causa raiz, porque se centrarmos o nosso foco apenas na conseqüência ou no momento presente, jamais seremos efetivos, logo não estaremos evoluindo, apenas girando em círculos. Esse exercício de reflexão pretende fazer com que você perceba que trocamos de papel frequentemente, hora somos obsessor, hora obsediados.

-Somos obsessores do Planeta Terra, quando estamos destruindo, poluindo, explorando.
-Somos obsediados quando no trânsito, alguém nos xinga com força e raiva no olhar!
-Somos obsessores de tudo (de nós, dos outros, das coisas e ambientes) quando negativos, pessimistas ou vítimas.
-Somos obsediados quando permitimos que os outros nos desrespeitem, nos explorem, nos critique sem motivo.
-Somos obsessores quando culpamos. Somos obsediados quando somos culpados.

Sempre que há trocas de energias perniciosas, podemos considerar esse como um fluxo obsessivo. Porque há disputa, há combate, há conflito, mesmo que as duas partes estejam ou não conscientes. Sempre há desgaste, mesmo que invisível!

Uma obsessão começa quando uma parte tem interesse na energia do outro, e vice-versa. Uma obsessão termina quando uma ou as duas partes começam a ter consciência da obsessão e suas consequências. Quando somente uma das partes desperta para o entendimento, a cura (pelo menos de sua parte) pode acontecer. O fato de uma das partes não aceitar a harmonização não impossibilita a cura por parte do interessado fim do vínculo obsessivo, no entanto, se buscada apenas por uma das partes, torna o processo mais difícil e demorado. E nesse caso, quando quem quer a cura consegue seu objetivo contrariando a outra parte, que não aceita a transformação, o ciclo obsessivo deverá continuar, sendo que nesse caso, o obsessor naturalmente irá procurar um novo alvo para obsidiar, porque ele tem dependência.

Em casos que há consciência, intenção e iniciativa por ambas a partes, para que o processo obsessivo seja transmutado, e em fim isso acontece, há no universo a formação de uma ponto de luz, que gira a engrenagem da evolução do mundo, porque manifesta iluminação, libertação e harmonia, diga-se de passagem, é tudo que o universo precisa!

Essas influências energéticas entre almas, situações, lugares, se dão em todos os níveis; físico, espiritual, emocional, espiritual. Também acontecem muito entre pessoas que se amam, entre pais e filhos, marido e mulher, chefe e empregado, professor e aluno, e assim por diante. Porque sempre que entendermos que precisamos da energia do outro para sobreviver estaremos sugando-lhe suas melhores vibrações. Porque sempre que esquecemos que fazemos parte do Todo, da Fonte ilimitada, estaremos no limitando, portando necessitaremos das migalhas que conseguiremos explorar do nosso próximo. Mas não se assuste, não se culpe, roubamos energia alheia porque não estamos treinados para receber energia abundante, ilimitada direto da Fonte.

As relações cotidianas de controle, ciúmes, posse, inveja são apenas indícios dos efeitos devastadores que as obsessões geram em toda malha magnética da Terra. Mais uma amostra de nosso egoísmo e alienação espiritual. Também é uma demonstração de que o desenvolvimento de nossas consciências espirituais é o grande trunfo que temos para mudar essa realidade para melhor.