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Tuesday, June 19, 2012

The Power Principle - I - Empire ; II - Propaganda ; III - The Apocalypse







"A gripping, deeply informative account of the plunder, hypocrisy, and mass violence of plutocracy and empire; insightful, historically grounded and highly relevant to the events of today.

This documentary is about the foreign policy of the United States. It demonstrates the importance of the political economy, the Mafia principle, propaganda, ideology, violence and force.
It documents and explains how the policy is based on the interest of major corporations and a tiny elite to increase profits and the United States governments own interests in maintaining and expanding it’s imperialistic influence.
Inside the United States this has been made possible with a propaganda of fear for the horrible enemies like the Soviet Union, Communists and so on and a love for “free markets”, “democracy”, “freedom” and so on.
Externally (and increasingly internally) this has caused massive poverty and suffering, genocide, war, coups, crushed unions and popular movements and environmental destruction."

Copy-Paste: Information Clearing House

Não há Democracias Grátis! Não há Liberdade Grátis! Não há Direitos Humanos Grátis! E o Preço começa a ser pago com Sangue, depois com Fome, Miséria, Devastação constitutivas, num moribundo estado reportado: "Em recuperação dos tempos da Tirania, Ditadura".

Monday, January 02, 2012

Desenvolvimento Urbano

“Não se trata simplesmente de um lugar de passagem e circulação. A invasão dos automóveis e a pressão dessa indústria, isto é, do lobby do automóvel, fazem dele um objeto-piloto, do estacionamento uma obsessão, da circulação um objetivo prioritário, destruidores de toda vida social e urbana. Aproxima-se o dia em que será preciso limitar os direitos e poderes do automóvel, não sem dificuldades e destruições.

A rua? É o lugar (topia) do encontro, sem o qual não existem outros encontros possíveis nos lugares determinados (cafés, teatros, salas diversas). Esses lugares privilegiados animam as ruas e são favorecidos por sua animação, ou então não existem. Na rua, teatro espontâneo, torno-me espetáculo e espectador, às vezes ator. Nela efetua-se o movimento, a mistura, sem os quais não há vida urbana, mas separação, segregação estipulada e imobilizada. Quando se suprimiu a rua (desde Le Corbusier, nos “novos conjuntos”), viu-se as consequências: a extinção da vida, a redução da “cidade” a dormitório, a aberrante funcionalização da existência. A rua contém as funções negligenciadas por Le Corbusier: a função informativa, a função simbólica, a função lúdica. Nela joga-se, nela aprende-se.

A rua é a desordem? Certamente. Todos os elementos da vida urbana, noutra parte congelados numa ordem imóvel e redundante, liberam-se e afluem às ruas e por elas em direção aos centros; aí se encontram, arrancados de seus lugares fixos. Essa desordem vive. Informa. Surpreende. Além disso, essa desordem constrói uma ordem superior. Os trabalhos de Jane Jacobs mostraram que nos Estados Unidos, a rua (movimentada, frequentada) fornece a única segurança possível contra a violência criminal (roubo, estupro, agressão). Onde quer que a rua desapareça, a criminalidade aumenta, se organiza. Na rua, e por esse espaço, um grupo (a própria cidade) se manifesta, aparece, apropria-se dos lugares, realiza um tempo-espaçȯ apropriado. Uma tal apropriação mostra que o uso e o valor de uso podem dominar a troca e o valor de troca. Quanto ao acontecimento revolucionário, ele geralmente ocorre na rua (em caso de ameaça, a primeira imposição do poder é a interdição à permanência e à reunião na rua). Isso não mostra também que sua desordem engendra uma outra ordem?

O espaço urbano da rua não é o lugar da palavra, o lugar da troca pelas palavras e signos, assim como pelas coisas? Não é o lugar privilegiado no qual se escreve a palavra? Onde ela pôde tornar-se “selvagem” e inscrever-se nos muros, escapando das prescrições e instituições?