Thursday, April 12, 2012

Escravos da Ignorância

Quando a Princesa Isabel assinou a famosa Lei Áurea, "pondo fim" a séculos de escravidão negra no Brasil, houve grande comemoração entre os negros. Podiam, enfim, abandonar a senzala e mandar às favas seus senhores e carrascos. A tão sonhada liberdade se tornava uma realidade.

Mas, não demorou muito para surgir na cabeça de muitos daqueles "ex-escravos" a grande questão. Ou melhor, duas grandes questões: o que é a liberdade? E o que devo fazer com ela?

Sem respostas para estas questões, boa parte deles voltaram para seus antigos senhores para mendigar trabalho em troca de um prato de comida e um lugar para passar a noite. Foi assim que a escravidão continuou, e continua, a existir no Brasil até hoje. Esta era a única forma de vida que eles conheciam. Ser livre era complicado demais. A escravidão não era apenas física, mas também mental - ou intelectual. A verdade é que eles podiam ser livres - livres de verdade. Mas eles não conheciam esta verdade, por isso permaneceram escravos.

Na nossa vida cristã não é diferente. O desconhecimento da verdade contida na Palavra de Deus tem feito escravos, tanto fora quanto dentro das igrejas. E não se trata do tão falado "escravo do pecado", mas de uma nova modalidade de escravidão: o escravo do desconhecimento - ou da ignorância.

O apóstolo Paulo adverte os cristãos de Colossos: "tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (C.2:8). E insiste mais à frente, no versículo 18: "ninguém vos domine a seu bel prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos...".

O apóstolo recomenda, aqui, aos cristãos daquela cidade, cautela contra todo tipo de artifícios humanos e seculares, usados nas igrejas para escravizar a mente daqueles que desconhecem a graça salvadora de nosso Senhor Jesus Cristo. E não estou falando daqueles que ainda não o aceitaram, mas daqueles que aceitaram, não a Cristo, mas ao produto das "tradições dos homens" e dos "rudimentos do mundo", que lhes foram apresentados como sendo Cristo.

A igreja de Colossos também sofria com estes falsos obreiros que "com pretexto de humildade e culto dos anjos", se aproveitavam da falta de maturidade cristã, provocada pelo desconhecimento da Palavra, manipulando os fiéis, para satisfazer aos seus próprios deleites. A falta de visão espiritual não lhes permitia enxergar o lobo que estava por baixo daquela vestimenta de pastor.

Alguns versículos antes do usado em nosso tópico (Jo. 8:12), Jesus afirma que aqueles que não o seguem andam em trevas. E, quem anda em trevas, logicamente, não consegue enxergar. É possível, então, que cristãos que afirmam conhecer a Jesus e andar com Ele, ainda andem em trevas? Infelizmente sim. As igrejas estão cheias deles. Dizem seguir a Cristo sem ao menos conhecê-lo.

Diz o sábio Salomão que "... a vereda do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais, até ser dia perfeito" (Prov.4:18). Mas, muitos cristãos nunca saem da madrugada. Parece até que são notívagos, pois nunca dão chance para que a luz do conhecimento de Deus chegue às suas mentes. O resultado é que essas pessoas se tornam presas fáceis do "senhores" do falso conhecimento. Deixam-se dominar por estes manipuladores em troca de um prato de "comida estragada", voltando à escravidão.

Este ensinamento do Mestre deveria ser mais bem interpretado. Quem liberta não é a verdade pura e simples, e sim, o conhecimento dela. Sem este conhecimento o homem se torna escravo de sua própria ignorância.

Também aos Gálatas, no Capítulo 4, o apóstolo faz recomendação parecida, pedindo que eles deixassem de ser escravos, pois, como meninos (sem conhecimento pleno) estavam reduzidos à servidão, e, passassem a ser filhos, herdeiros de Deus por Cristo. Os versículos 8 e 9 deste capítulo são esclarecedores: "mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis (eram escravos) aos que, por natureza não são deuses. Mas agora, conhecendo a Deus...como tornais outra vez a estes rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?"

Nos dias de hoje, creio que ele gritaria bem alto: oh! Santa ignorância! Como vocês gostam de ser escravos!

Cristo nos libertou para que fôssemos de fato livres. E isto muito antes da Princesa Isabel libertar os escravos negros do Brasil. Mas, passados mais de dois mil anos, mesmo com os ensinamentos preocupantes de Paulo, e de muitos outros grandes homens de Deus, multidões tornam à servidão, mendigando um prato de resto de comida, para lhe saciar a fome da alma. Conheça a verdade! Só o conhecimento liberta!

Elias Soares é pastor, escreveu artigos literários para a revista "O Poder da Oração", e autor do livro "O espetáculo em Nome da Fé", onde aborda a ética cristã e sua vivência.

Monday, April 09, 2012

Pergunta: "Pode o homem viver sem Deus?"

Pergunta: "Pode o homem viver sem Deus?"

Resposta: Contrário às afirmações de ateístas, estetas e epicuristas através dos séculos, o homem não pode viver sem Deus. O homem pode ter uma existência mortal sem confessar que Deus existe, mas não sem o fato de Deus.

Como o Criador, Deus deu início à vida humana. Dizer que o homem pode existir sem Deus é dizer que um relógio pode existir sem o relojoeiro, ou que uma história pode existir sem um contador de histórias. Devemos todo o nosso ser a Deus, em Cuja imagem somos feitos (Gênesis 1:27). Nossa existência depende de Deus, quer queiramos aceitar a Sua existência ou não.

Como o Sustentador, Deus continuamente concede a vida (Salmos 104:10-32). Ele é a vida (João 14:6), e toda a criação subsiste pelo poder de Cristo (Colossenses 1:17). Até mesmo aqueles que rejeitam a Deus recebem seu sustento dEle: “Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mateus 5:45). Pensar que o homem pode viver sem Deus é achar que um girassol pode viver sem luz ou uma rosa sem água.

Como o Salvador, Deus dá vida eterna àqueles que acreditam no Seu Filho. Vida se encontra em Cristo, o qual é a Luz dos homens (João 1:4). Jesus veio para que possamos ter vida “em abundância” (João 10:10). Todos aqueles que colocam sua confiança nEle são prometidos eternidade com Ele (João 3:15-16). Para o homem viver – realmente viver – ele precisa conhecer a Cristo (João 17:3).

Sem Deus, o homem tem vida física apenas. Deus advertiu a Adão e Eva que no dia que rejeitassem a Deus, eles certamente morreriam (Gênesis 2:17). Como sabemos, eles desobedeceram, mas não morreram fisicamente naquele dia; eles morreram espiritualmente. Algo dentro deles morreu – a vida espiritual que tinham conhecido, a comunhão com Deus, a liberdade de poder gozar da Sua presença, a inocência e pureza de suas almas – tudo isso tinha acabado.

Adão, o qual tinha sido criado para viver em comunhão com Deus, foi amaldiçoado com uma existência completamente carnal. O que Deus queria que fosse de pó à glória, agora iria de pó a pó. Assim como Adão, o homem sem Deus ainda hoje vive em uma existência terrena. Ele pode até parecer muito feliz; já que há muito divertimento e prazer que podem ser desfrutados nessa vida.

Alguns rejeitam a Deus mas ainda vivem vidas de diversão e alegria. Suas ambições carnais aparentam render-lhes uma existência gratificante e tranquila. A Bíblia diz que há um certo gozo que pode ser desfrutado do pecado (Hebreus 11:25). O problema é que tudo isso é temporário; a vida nesse mundo é curta (Salmos 90:3-12). Mais cedo ou mais tarde, o hedonista, assim como o filho pródigo da parábola, percebe que os prazeres desse mundo não sustentam sua alma (Lucas 15:13-15).

No entanto,nem todo mundo que rejeita a Deus é um desperdiçador como o filho pródigo. Há várias pessoas que não são salvas, mas vivem uma vida sóbria e disciplinada – até mesmo vidas gratificantes e felizes. A Bíblia apresenta certos princípios morais que vão beneficiar qualquer um desse mundo – fidelidade, modéstia, auto-controle,etc. Provérbios 22:3 é um exemplo de uma dessas verdades gerais. No entanto, o problema é que, sem Deus, o homem tem apenas esse mundo. Viver uma vida sem problemas não é nenhuma garantia de que estamos prontos para a próxima vida. Veja a parábola do fazendeiro rico em Lucas 12:16-21, e a conversa de Jesus com o jovem homem rico (e muito moral) em Mateus 19:16-23.

Sem Deus, o homem não encontra realização verdadeira, nem mesmo nessa vida mortal. Thomas Merton observou que o homem não tem paz com outros homens porque não está em paz consigo mesmo, e ele não tem paz consigo mesmo porque ele não tem paz com Deus.

A busca dos prazeres só por ter prazer é um sinal de tumulto interior, uma ilusão de felicidade do epicurista. Aqueles que procuram por prazer têm descoberto várias vezes, durante o curso da história, que as diversões temporárias da vida trazem desespero mais profundo. Aquele sentimento irritante de “algo está errado” é difícil de combater. O Rei Salomão se entregou a uma busca de tudo que esse mundo tem a oferecer, e registrou seus descobrimentos no livro de Eclesiastes.

Salomão descobriu que conhecimento, por si só, é fútil (Eclesiastes 1:12-18). Ele descobriu que prazer e riquezas são fúteis (2:1-11), que materialismo é uma tolice (2:12-23), e que riquezas são passageiras (capítulo 6).

Salomão conclui que a vida é um presente de Deus (3:12-13) e que a única forma sábia de viver é temendo a Deus: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (12:13-14).

Em outras palavras, há mais para essa vida do que a dimensão física. Jesus enfatiza isso quando diz: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4). Não o pão (o físico), mas a Palavra de Deus (o espiritual) é o que nos mantém vivos. Blaise Pascal disse: “É em vão, oh homens, que procurais dentro de si mesmos a cura para todas as suas misérias.” O homem só pode achar vida e realização quando Ele reconhece a existência de Deus.

Sem Deus, o destino do homem é a morte. O homem sem Deus é espiritualmente morto; quando sua vida física acabar, ele tem que encarar morte espiritual – separação eterna de Deus. Na narrativa de Jesus sobre o homem rico e Lázaro (Lucas 16:19-31), o homem rico vive uma suntuosa vida de tranquilidade sem um pensamento de Deus, enquanto Lázaro sofre por sua vida mas conhece a Deus. É após suas mortes que os dois homens realmente compreendem a gravidade das escolhas que fizeram durante a vida. O homem rico “ergueu os olhos”, estando no tormento do inferno. Ele percebeu, já tarde, que há mais nessa vida dos que olhos podem enxergar. Enquanto isso, Lázaro é confortado no paraíso. Para ambos os homens, a duração curta da sua existência terrena não foi nada em comparação ao estado permanente de suas almas.

O homem é uma criação especial. Deus tem colocado uma consciência de eternidade nos nossos corações (Eclesiastes 3:11), e esse sentido de destino eterno pode achar sua realização apenas em Deus.

Thursday, April 05, 2012

Assertividade

Assertividade é a habilidade social de fazer afirmação dos próprios direitos e expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara, honesta e apropriada ao contexto, de modo a não violar o direito das outras pessoas.

A postura assertiva é uma virtude, pois se mantém no justo meio-termo entre dois extremos inadequados, um por excesso (agressão), outro por falta (submissão). Ser assertivo é dizer "sim" e "não" quando for preciso.

Pessoas com comportamento mais assertivo sentem menos ansiedade, tem maior grau de internalidade segundo o critério de locus de controle de Levenson e melhor auto-estima.

Conviver com pessoas assertivas também aumenta a auto-estima e diminui a agressividade.
Parte da terapia analítico-comportamental para melhorar as habilidades sociais e diminuir a agressividade dos pacientes envolve um treino de assertividade. Segundo um estudo, para esse treinamento a técnica mais eficaz foi praticar esse comportamento assertivo em consultório com o terapeuta modelando esse comportamentos de acordo com a terapia racional, uma técnica da terapia cognitivo-comportamental . [4] Porém esse treino está sendo usado e pesquisado como uma forma de lidar com a agressividade enquanto o treinamento de emitir comportamentos de amor e carinho assertivamente está sendo negligenciado.

É uma habilidade valorizada no meio profissional sendo ocasionalmente testada em processos de seleção e treinamento. Pode ser avaliada usando a Escala de Assertividade Rathus.

Um treino de assertividade eficaz possível é o de pedir ao paciente para planejar reações assertivas a situações nas quais ele tem dificuldade de reagir e emparelha-las com o reforço positivo posterior.

Por exemplo:
Paciente: -Ontem assim que cheguei do trabalho minha esposa como sempre começou a reclamar do trabalho dela, eu deixei ela falando sozinha e ela ficou furiosa comigo. Nem falou comigo hoje. Terapeuta: -Você concorda que essa briga poderia ter sido evitada? Você consegue pensar em algo que você poderia ter feito para evitar essa briga? Paciente: -Eu não quero ouvir reclamações quando chego cansado e estressado em casa! Terapeuta: -E porque você não fala isso a ela, que está cansado e estressado e que não é a hora adequada para ela falar sobre isso. Como você acha que ela respoderia? Paciente: -É. Teria sido menos pior.


Link com informação sobre Assertividade e sua relação com Stress. - http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0103-166X2005000200001&lng=en&nrm=iso

Monday, April 02, 2012

Organizar para mais funcionalidade.

Introdução

Organizar a casa

As pessoas possuem muitas idéias erradas sobre a natureza da organização. Isso pode ser o resultado de inexperiência ou falta de conhecimento. Toda desculpa possível é dada para postergar a organização de seus closets. Contudo, está claro que é para seu próprio benefício que deve aprender tudo sobre o processo de organização; há recompensas óbvias e reais assim como vantagens sutis e imperceptíveis.

Este artigo destruirá para sempre qualquer inibição ou percepção equivocada que você tenha. Depois de explorar fatos comuns e mitos sobre organização de closets, você observará que realmente não há nenhuma desculpa válida que impeça a organização em nem mais um minuto.

Um closet que parece uma área de desastre
ainda pode ser melhorado. Separar o mito
do fato é o primeiro passo.
Organização: mito e fato

Mito: "Preciso de mais salas, mais closets e mais espaço de armazenamento antes de conseguir me organizar".

Fato: organizando o espaço que você tem, ganha sala, closet e área de armazenamento extra que estava buscando.

Análise: se não aprender como armazenar seus pertences e bens conscientemente e com sabedoria, você ampliará em breve sua casa para o tamanho do Palácio de Buckingham. O que conta não é a quantidade de espaço você tem, mas como o utiliza. Embora algumas casas possam fornecer um local minúsculo para começar o processo de organização, é possível ainda criar sua própria área de armazenamento do zero.

Mito: "Acabei de fazer minha limpeza geral, por isso estou em dia. Posso deixar assim por um ano ou até estar tão bagunçado novamente".

Fato: organização não é igual a limpeza geral ou esforços eventuais para endireitar-se.

Análise: organização adequada é um projeto único. Com um planejamento cuidadoso, você nunca empilhará, dobrará, ou arranjará novamente. Boa organização cria um sistema livre de manutenção que usa sua rotina diária para manter tudo na mesma condição original como no dia em que você terminou a organização. Um benefício secundário da organização é que combate e controla maus hábitos que contribuem para a bagunça que agora você enfrenta.

Mito: "Acabei de pagar uma pequena fortuna para ter meu closet organizado, então por que está uma bagunça de novo?"

Fato: o closet não foi "organizado", foi remodelado. Novas prateleiras e suportes podem ser vítimas da mesma desordem e confusão tanto quanto as antigas.

Análise: uma vez que a instalação ficou pronta, provavelmente ninguém explicou como colocar suas roupas e acessórios no closet recentemente modelado. Se você próprio o remodelou, novas unidades não mudarão as dificuldades que tem em lutar contra a bagunça. Aprender os princípios de organização será parte essencial de suas necessidades no closet recentemente modelado.

Mito: "Devo ter muita roupa e não há espaço suficiente no closet, porque perco tempo toda vez que tento encontrar algo. Gasto muito dinheiro em meu guarda-roupa e minha conta da lavanderia é exorbitante, mas todos os dias tenho que passar a ferro minha roupa, porque está amarrotada quando a tiro do closet. Não tenho tempo para nada disso".

Fato: organização arruma o vestuário uniformemente ao longo do varão de roupas, eliminando o amontoamento e compressão que causam os amarrotados. Organizar as posições de roupas e acessórios para visibilidade e acessibilidade instantâneas.


Quando as vestimentas são arranjadas
uniformemente ao longo de um varão,
os amarrotados são eliminados e
as roupas ficam mais visíveis
Análise: uma vez que você consegue ver suas próprias roupas, compras futuras serão mais eficazes. Provavelmente, você comprará uma peça que combine com o que existe em seu guarda-roupa em vez de comprar uma vestimenta inteira nova. Essa economia não se parece quando você observa que já tem três itens iguais. Organização mostra as mesmas roupas velhas sob uma nova luz, aumentando a versatilidade e usabilidade, além de poupar tempo. Não haverá mais viagens inúteis a lavanderias e tábuas de passar; nada de ficar em frente ao closet tentando lembrar o que supostamente deveria ir para a lavanderia; diga adeus às buscas cruéis no closet e nas gavetas da cômoda por aquele item desejado.

Mito: "É mais fácil comprar outro item do que preciso, do que gastar metade do dia pesquisando por um que está fora em algum lugar".

Fato: compras dos mesmos itens e produtos repetidamente é uma ocorrência comum quando você é desorganizado. É uma admissão de defeito, visto que permite a bagunça controlar você em vez de controlá-la. Compras repetidas também perpetuam o problema original de muita bagunça.

Análise: organização sistemática e metódica indicam um lugar específico para tudo. Você então sabe exatamente e com precisão onde está qualquer coisa: será fácil encontrar um certo item e você o guardará no mesmo lugar.

Mito: "Eu realmente quero me organizar, mas é muita confusão depois de 15 anos na mesma casa".

Fato: você se permitiu ser intimidado por muita expectativa de organização. Anos de procrastinação não ajudaram; em vez disso, dedique um pouco mais de seu tempo e leia cada página deste artigo.

Análise: você está compreensivelmente estupefato, mas é porque está visualizando as condições caóticas no todo. Desmembre-o em pequenas partes mais manejáveis. A seguir, avalie cada área menor da bagunça e determine como vencê-la da maneira mais eficaz. Gradualmente, cada seção da casa - pegue um closet, um armário, um canto por vez - começará a ficar sob controle.

Agora que separamos os mitos dos fatos, é hora de começar a organizar este closet! Na próxima seção, daremos algumas dicas que lhe ajudarão em seu caminho para a organização.

Parte - 2

Dicas para organizar seu closet
A etapa mais difícil de fazer é comprometer-se primeiro com o projeto de organização. Depois disso, o resto é fácil; é simplesmente uma questão de aprender a base sobre organização, seguindo uma seqüência sensível na organização, visualização e definição de um objetivo preciso. Nesta seção, damos algumas dicas preciosas quando se fala em organizar seu closet.

Duas trilhas

Você tem duas opções de organização: pode fazer por si próprio ou chamar um organizador profissional. A maior parte das empresas de organização profissional limitam-se a lidar com closets ou garagens, deixando o resto da casa por sua própria conta. Algum empresas podem ajudar com armários feitos sob medida para cantinhos, cozinhas ou banheiros, e seus projetistas profissionais podem auxiliar na avaliação e seleção de materiais. Mas este tipo de ajuda tem pouco ou nada a ver com os princípios de organização.

Avalie cada uma das áreas que você planeja organizar e determine qual causa mais agonia; inicie organizando esta. Se você estiver usando ajuda externa, formule uma lista de exigências específicas que considera vital para o bom uso do espaço, a proteção de seus bens e sua própria paz. É uma boa idéia consultar duas ou três empresas diferentes de organização antes de escolher uma. E faça alguma pesquisa por si próprio para obter o maior conhecimento possível. Não hesite em discutir e ouvir sugestões; quanto mais informações e estratégias apreender, melhor será o resultado.

Lembre-se de que você tem a palavra final sobre cada decisão. Não concorde automaticamente com cada recomendação que o profissional fizer, a menos que tenha entendido e concorde com a razão de sua inclusão. Você se arrependerá mais tarde se simplesmente deixar tudo nas mãos de um consultor. Envolva-se, visto que só você conhece suas necessidades e preferências.

Um plano claro

A chave básica para o sucesso é ter um plano ou um esquema claro e bem-concebido, projetado por você ou com seu organizador/projetista. Em sua pressa em colocar logo a mão na massa, você pode ter uma tendência a desconsiderar o estágio do planejamento. Se não tiver um plano, provavelmente terminará destruindo todo o closet. Isso lhe deixará com um monte de coisas empilhadas no chão, sem nenhuma idéia de como organizá-las de uma maneira melhor. Este tipo de comportamento impulsivo conduz à frustração e ao abatimento.

Com um plano projetado cuidadosamente, você pode aguardar por um processo rápido e sem problemas. O projeto final será confortável para se conviver, e você não encontrará nenhuma dificuldade ou surpresa desagradável durante ou após o término do projeto. Lembre-se desta simples equação: quanto mais tempo gastar para planejar, menos tempo ou dinheiro gastará depois, na mão-de-obra ou na correção de erros.

Dicas e truques

Depois de decidir se fará a organização sozinho ou com a ajuda de um consultor, pesquise o impacto dos elementos seguintes de organização. Estes trazem brilho, refinamento, praticidade e senso comum à área a ser organizada.

Simplicidade. A conservação de espaço é importante, mas não é nada se tornar o sistema mais difícil de operar do que o outro que utiliza um espaço um pouco menor. Mantenha-o simples; um sistema que não é usado não é um sistema em si, não importa quanto espaço for conservado.

Consistência. A meta final é usar métodos que possam ser mantidos sem nenhum esforço extra de sua parte. O sistema deve ser projetado de tal maneira que seu uso diário e rotineiro mantenha-se em ordem.

O uso rotineiro deve reforçar o
sistema de organização: aqui,
gravatas são penduradas na
mesma área que as camisas
Compromisso. Poucas coisas na vida, incluindo a organização de um closet, podem ser alcançadas sem algum comprometimento. Você pode precisar perder algumas vantagens numa área para obtê-las em outra. Muitas partes estão associadas a outras, como peças de um quebra-cabeça.

Propaganda. Deixar o comprador de sobreaviso é um bom alerta para consumidores prestarem atenção. Fabricantes exibem um fluxo constante de novos produtos e artefatos para "organização". Não se deixe influenciar ou confundir por propagandas ou pelo grande número de produtos no mercado. Decida o que você precisa e depois pesquise nas lojas pelo produto ou materiais com os quais fará o trabalho.

Uniformidade. O projeto final parecerá mais atrativo se os produtos, as unidades, materiais e equipamentos estiverem em sintonia. Preferências pessoais influenciam se o visual será utilitário ou decorativo, mas padronização e unidade são ingredientes esplêndidos.

Em geral, o orçamento é um destes elementos num projeto que requer compromisso. Se você recebeu uma estimativa de uma empresa de organização profissional que congelou seu coração, compare-a com o custo de você próprio fazê-la. Essa economia será traduzida em redução de custos de mão-de-obra.

Se decidir fazer o projeto por conta própria, também precisará se perguntar se tem todas as ferramentas e o equipamento especial. A maior parte do conjunto de ferramentas caseiras fornece o essencial, mas outros tipos de projeto podem exigir um equipamento extra.

Enquanto for definindo os detalhes de seu projeto, lembre-se de um fato que às vezes passa despercebido. Quando o closet que existe é removido de uma área de armazenamento, deixará furos, arranhões e outras marcas feias para trás. Demanda menos tempo e energia se o closet ou área de armazenamento for remendado, preparado e repintado antes do novo sistema ser instalado. Não esqueça de adicionar despesas extras ao orçamento total para o projeto.

A organização de seus closets pode parecer uma tarefa desencorajadora. Mas com determinação apropriada e um plano bem projetado, você pode caminhar em direção a um closet bem organizado!