Tuesday, October 13, 2015

Great Book List

One Great Book List

Wikinomics - http://www.wikinomics.com/book/
NY Times Best Sellers -http://www.nytimes.com/best-sellers-books/overview.html

By Gabriel Harper.
Here are some of my favorite and most highly recommended business, marketing and software books:

Business and Marketing
Blink by Malcolm Gladwell
Blue Ocean Strategy by W. Chan Kim and Renée Mauborgne
Business @ The Speed of Thought by Bill Gates
Freakonomics by Steven D. Levitt and Stephen J. Dubner
Good to Great by Jim Collins
Growing Great Employees by Erika Andersen
Gut Feelings: The Intelligence of the Unconscious by Gerd Gigerenzer
How to Win Friends & Influence People by Dale Carnegie
Influence: The Psychology of Persuasion by Robert B. Cialdini, Ph.D.
My Start-Up Life by Ben Casnocha
Software That Sells by Edward Hasted
StrengthsFinder 2.0 by Tom Rath
The Essential Drucker by Peter F. Drucker
The Starbucks Experience by Joseph A. Michelli
The Tipping Point by Malcolm Gladwell
Unleashing the Ideavirus by Seth Godin

Software and Technology
Database Systems: A Practical Approach to Design, Implementation, and Management by Thomas Connolly and Carolyn Begg
Just for Fun by Linus Torvalds
Software Project Management: From Concept to Deployment by Kieron Conway
Software Requirements by Karl E. Wiegers
The Cathedral & the Bazaar by Eric S. Raymond

Science
Chaos by James Gleick
Godel, Escher, Bach: an Eternal Golden Braid by Douglas R. Hofstadter
On Intelligence by Jeff Hawkins
"Surely You're Joking, Mr. Feynman!" by Richard P. Feynman
The Dancing Wu Li Masters by Gary Zukav
The Structure of Scientific Revolutions by Thomas S. Kuhn

Fantasy and Science Fiction
The Hitchhiker's Guide to the Galaxy by Douglas Adams
The Sword of Truth (a series) by Terry Goodkind
The Wheel of Time (a series) by Robert Jordan
Vurt by Jeff Noon

See more at: http://gabrielharper.com/blog/2008/08/books/

BWW Recommended Reading List

Title Book of the Month Author
21 Indispensable Qualities of a Leader John C. Maxwell
7 Habits of Highly Effective People: Powerful Lessons in Personal Change Stephen R. Covey
A Rendezvous With Destiny December, 2013 Janz, James E.
Art of Dealing With People Les Giblin
Bringing Out The Best in People Alan Loy McGinnis
Don't Let Anybody Steal Your Dream Dexter Yager Sr.
Dynamic People Skills Dexter Yager and Ron Ball
Dynamic People Skills-Spanish (Destrezas Dinamicas para Tratar a las Personas) Dexter Yager and Ron Ball
Five Love Languages Gary Chapman
Generation iY: Our Last Chance to Save Their Future June, 2014 Tim Elmore
Habilidad en el Trato Personal (Spanish Skill With People) Les Giblin
How I Raised Myself From Failure To Success in Selling Frank Bettger
How to Be People Smart Les Giblin
How to Start a Conversation and Make Friends Don Gabor
How to Win Friends and Influence People Dale Carnegie
Kill the Elevator Speech: Stop Selling, Start Connecting April, 2015 Felicia J Slattery
Last Prospecting Guide You'll Ever Need: Direct Sales Edition Bog Burg
Magic Of Thinking Big David J Schwartz
Mo! Everyday Heroes Who Live with Momentum, Motivation and Moxie June, 2015 Shawn Doyle & Lauren Anderson
No More Excuses: The Five Accountabilities for Personal and Organizational Growth March, 2015 Sam Silverstein
Opening Your Presence July, 2015 Greta Muller
Personality Plus: How to Understand Others By Understanding Yourself Florence Littauer
Power Of Positive Thinking Dr. Norman Vincent Peale
Skill With People Les Giblin
Take Life By The Helm! Proven Strategies For Gaining Control May, 2014 Doug Neilsen
The 5 Levels of Leadership: Proven Steps to Maximize Your Potential September, 2014 John C. Maxwell
The Difference You Make: Changing Your World through the Impact of Your Influence-Special Clearance December, 2014 Pat Williams and Jim Denney
The RichLife: Ten Investments for True Wealth October, 2015 Beau Henderson
The Secrets for Getting Things Done May, 2015 Vicent Harris
The Unstoppable Power Within: Imagine the Possibilities February, 2015 Kieran Revell
Think & Grow Rich Napoleon Hill
Time Basics August, 2015 Jim Muncy
Turn Setbacks into Greenbacks September, 2015 Dr. Willie Jolley
What To Say When You Talk To Yourself Shad Helmstetter, Ph.D.
Wisdom for Winners: A Millionaire Mindset January, 2015 Jim Stovall
You Can, You Will: 8 Undeniable Qualities of a Winner Joel Osteen
Your Next Chapter: Re-Writing Your Life Success Story (Special Clearance) Evelyn D. Watkins


Good to Great – Jim Collins
Made to Stick – Chip and Dan Heath
Reality is Broken – Jane McGonigal
Mavericks at Work – William Taylor and Polly LaBarre
The Lean Startup – Eric Ries

From: http://expertenough.com/2296/10-life-changing-ways-to-invest-in-yourself

10 Técnicas para cooperar com a ansiedade.


A ansiedade muitas vezes pode bater á porta e causar variações no sistema nervoso e algumas pessoas são capazes de ignorar.

Se você é um dos milhões que luta com ansiedade, a boa notícia é que muitos podem se sentir melhor, mesmo sem medicação. Você pode tomar uma atitude positiva própria para dominar a ansiedade e sentir-te mais no controlo. É claro, especialmente se os seus sintomas estão piorando, por favor consulte o seu médico ou outro profissional de saúde para conselhos tratamento.

Tanto o corpo e a mente estão envolvidos na ansiedade. É um círculo vicioso - os pensamentos preocupantes e negativos constantes podem produzir sintomas físicos, que podem causar pensamentos mais ansiosos. Torna-se um padrão que torna-se difícil de se ver livre. (Mas não é impossível, basta usar um pouco de honestidade e senso comum.)

Combater sua ansiedade em ambos os níveis mental e físico, é praticando estas 10 estratégias que penso ajudar muitos.

Maneiras físicas de diminuir ansiedade
Tente estas para reduzir fisicamente níveis de ansiedade:

1. Respire.
Respiração é vital, deixe de fumar. Respirar profunda e lentamente.

2. Mexa-se.
Use a energia extra que seu corpo produz quando está ansioso. Se não fizeres isso, ela acumula-se e torna-te nervoso. Ao fazer exercício frequente, vai evitar o corpo armazenar o excesso de adrenalina. Ver também "Spark" por John Ratey onde ele explica detalhes como o exercício é eficaz na ansiedade comparado com medicamento de prescrição (...Zoloft...).

3. Assente-se tranquilo.
Embora seja importante exercitar, estar sentado tranquilo durante o dia é preciso. Se passares por um episódio de ataque de pânico ou ansiedade, esforçar-te a ficar onde estás concentra-te em técnicas de relaxamento, como respiração profunda, para ajudar a prevenir a ansiedade paralizante.

A ansiedade pode piorar por um momento, mas pela respiração e sentando podes afastar a ansiedade a distância. Essa técnica também é útil para ti, porque prepara-te e faz-te sentir mais confiante na próxima experiência de ansiedade.

4. Distraia-te.
É difícil pensar sentires-te nervoso quando estás ativamente envolvido em outras atividades. Ajude os outros, jogar um jogo, ou faz outra coisa que requer concentração total assim que começares a sentir-te ansioso.

5. Fica em forma.
Estar fisicamente apto pode ajudar-te a sentir melhor de saúde e reduz ansiedade. Não é um objetivo rápido, mas mais um objetivo a longo prazo que irás perseguir diariamente. Estar em boa condição física é muito útil na prevenção de ansiedade.

Maneiras mentais de diminuir ansiedade:
Uma atitude mental positiva é tão importante como a utilização de técnicas físicas para ajudar a superar a sua ansiedade. Há muitas maneiras que você pode usar seus recursos mentais para encontrar a paz e calma no meio do caos de ansiedade.

Siga estas técnicas para lidar com a sua ansiedade ao nível mental:

6. Eduque-se.
É difícil lutar contra algo que você não entende. Saiba mais sobre a condição para ter melhor compreensão do que estás a enfrentar.

7. Rede/Círculo.

Converse com outras pessoas, pode ajudá-lo a se sentir melhor e trazer estratégias adicionais que têm trabalhado na sua situação. Estenda a mão para os outros!

8. Use o sinal de stop.
Imagine um grande sinal de STOP em sua mente quando você começa a ter pensamentos ansiosos. A técnica de sinal de STOP é um ótimo lugar para começar.

9. Auto-sugestão, afirmações a nós próprios.
Diga declarações positivas para si mesmo a cada dia para ajudarte a ficar forte e corajoso. Por exemplo: "Eu sou uma pessoa de valor e digna, e tenho muito a dar ao mundo."

10. Separe um tempo para se preocupar.
Se você colocar alguns minutos a cada dia em um horário definido e dedicar-ser a preocupar apenas com nesse tempo, você encontrará logo que ela se torna uma tarefa - fazer você se preocupar menos. Por apenas permitindo-se preocupar-se nesse período curto, você pode programar sua mente preocupar-se menos.

Não importa quanto tempo você teve ansiedade, você pode mudar isso. Quando você aplica as técnicas mentais e físicas para a obter melhoras, você irá descobrir que é você - e não a ansiedade - que está no controle!

Artigo escrito por Rafael Silva Antunes - GED 2007, A+ Certified Technician, Web-designer. Author & IT Professional.
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Tuesday, September 22, 2015

John Locke - Empirismo - Tabula Rasa // Espiritismo


John Locke (Obra e Contribuição – Síntese)

John Locke (1632 – 1704), filósofo inglês que estudou humanidades e interessou-se pelas ciências da natureza e pela medicina. Foi professor durante a maior parte de sua vida e através do ensino estabeleceu sua teoria empirista.

As teorias epistemológicas de Locke foram expostas em Essay Concerning Human Understanding (Ensaio sobre o conhecimento humano, 1690), no qual fundamentou o empirismo.


Ele negava radicalmente que existissem idéias inatas, tese defendida por Descartes. Quando se nasce, argumentava, a mente é uma página em branco (tabula rasa) que a experiência vai preenchendo. O conhecimento produz-se em duas etapas: a) a da sensação, proporcionada pelos sentidos, e b) a da reflexão, que sistematiza o resultado das sensações. Na educação, compilou uma série de preceitos sobre aprendizado e desenvolvimento, com base em sua experiência de médico e preceptor, que teve grande repercussão nas classes emergentes de seu tempo.

A grande e duradoura importância de Locke para a história do pensamento está no entrecruzamento de suas áreas de estudo (Filosofia, Política, Educação). Assim, a defesa da liberdade individual, que ocupa lugar central na doutrina política lockiana, encontra correspondência na prioridade que ele confere, no campo da educação, ao desenvolvimento de um pensamento próprio pela criança.

Suas investigações sobre o conhecimento o levaram a conceber um aprendizado coerente com sua mais famosa afirmação: a mente humana é tabula rasa, expressão latina análoga à idéia de uma tela em branco.

É por isso que, para Locke, o aprendizado depende primordialmente das informações e vivências às quais a criança é submetida e que ela absorve de modo relativamente previsível e passivo. É, portanto, um aprendizado de fora para dentro, ao contrário do que defenderam alguns pensadores de linha idealista, como Rousseau e Pestalozzi e a maioria dos teóricos da educação contemporâneos.

Ao negar o inatismo, contrariava o legado do filósofo mais influente da época, o francês René Descartes (1596-1650) - e o princípio de que todas as idéias nascem da experiência, estabelecendo na ciência moderna, o empirismo. A educação ganhava, desse modo, importância incontornável na formação da criança, uma vez que, sozinha, ela se encontra desprovida de matéria-prima para o raciocínio e sem orientação para adquiri-lo, estando fadada ao egocentrismo e à ignorância moral.

Apesar do valor que dava à racionalidade, Locke era cético quanto ao alcance da compreensão da mente. O objetivo de sua obra principal foi tentar determinar quais são os mecanismos e os limites da capacidade de apreensão do mundo pelo homem. Segundo o filósofo, como todo conhecimento advém, em última instância, dos sentidos, só se pode captar as coisas e os fenômenos em sua superfície, sendo impossível chegar a suas causas primordiais. Do material fornecido pelos sentidos nasceriam as idéias simples que, combinadas, formariam as mais complexas. O conhecimento não passaria de "concordância ou discordância entre as idéias".

Ensaio sobre o
Entendimento Humano

Para Locke, as crianças não são dotadas de motivação natural para o aprendizado. É necessário oferecer o conhecimento a elas de modo convidativo - mediante jogos, por exemplo. E, embora desse primazia teórica às sensações, não via nelas função didática: educar com prêmios e punições (para provocar prazer e mal-estar) seria manter os pequenos no estágio mais primário do entendimento humano. Levá-los a pensar faria com que rompessem a dependência dos sentidos. Embora não descartasse a possibilidade de castigos, inclusive corporais, Locke afirmava que seu uso poderia fazer com que as crianças se tornassem adultos frágeis e medrosos.

No livro Alguns Pensamentos Referentes à Educação, Locke afirma que "é possível levar, facilmente, a alma das crianças numa ou noutra direção, como a água". Formar um aluno, sob o aspecto intelectual ou moral, seria exclusivamente um resultado do trabalho das pessoas que os educam - pais e professores, a quem caberia sobretudo dar o exemplo de como pensar e se comportar, treinando a criança para agir adequadamente. O aprendizado deveria ser feito por meio de atividades. A idéia era que a criança, pelo hábito, acabaria por entender o que está fazendo. Para Locke, a educação ideal seria promovida em casa, por um preceptor, papel que ele próprio desempenhou para os filhos de alguns amigos.

Homem de fé, Locke já havia publicado anonimamente em 1689 sua Carta sobre a tolerância, a que se seguiram duas obras com o mesmo título e em inglês. Na obra, expõe sua convicção de que todos os sistemas religiosos correspondem a um substrato comum, espécie de religião natural, e de que as idéias religiosas só se podem assumir de forma livre, nunca por coação.

Fonte:
BOBBIO, Norberto. Locke e o Direito Natural. Editora UNB, Brasília, 1997.

LOCKE, John. Dois Tratados sobre o governo. Editora Martins Fontes, São Paulo, 1998.
___________. Ensaio acerca do Entendimento Humano (Série – Os Pensadores). Editora Nova Cultural, São Paulo, 1999.
___________. Essays on the Law of Nature, edição von Leyden, Oxfor, Clarendon Press, 1954
LASLETT, Peter. Comentários e Organização do Material introdutório aos Dois Tratados sobre o governo. Editora Martins Fontes, São Paulo, 1998.
MARTINS, Carlos Estevam e MONTEIRO, João Paulo. Comentários e Organização do Material introdutório ao Ensaio acerca do Entendimento Humano (Série – Os Pensadores). Editora Nova Cultural, São Paulo, 1999.





Monday, August 31, 2015

O Sofrimento

O sofrimento é o mestre que te ensina, ao mesmo tempo, te reprova na disciplina mais árdua de aprender e assimilar--a sabedoria--quando você pensava que já estava expert, aprimorada, aprovada e diplomada!

"O sofrimento é o megafone de Deus para um mundo ensurdecido." (C. S. Lewis)

"Tudo isto provei-o pela sabedoria; eu disse: Sabedoria adquirirei; mas ela ainda estava longe de mim".(Eclesiastes 7:23)

fonte: http://palavrasdeverdade-servamara.blogspot.com/2014/12/o-sofrimento-e-o-mestre-que-te-ensina.html
http://palavrasdeverdade-servamara.blogspot.com/



TRANSMUTAÇÃO PSICOLÓGICA DO SER E ALQUIMIA DA VIDA - Um convite à reflexao

O SOFRIMENTO PODE SER SINAL DE LIBERTAÇÃO

o sofrimento pode ser um valioso meio de autoconhecimento. Portanto, observe o que ele está tentando comunicar.

A magnifica borboleta apresenta em si todas as características latentes que posteriormente serão desenvolvidas para que ela viva uma nova realidade; aquela que sempre foi inerente a sua essência.
Assim como a transformação da lagarta em borboleta é um processo lento, profundo, delicado e doloroso, onde ela irá se esforçar para libertar-se da sua condição de lagarta, achamos que os processos de transformações pessoais necessários não são diferentes e que nunca irão acabar.
A vida não é estática e está em constante mudança, nunca permanecemos os mesmos, somos sempre devir, em processo de construção continua. Porém, muitas transformações, assim como a da lagarta, trazem em seu bojo a companhia do sofrimento.

A finalidade do sofrimento:

O sofrimento faz parte da condição humana, sendo as vicissitudes da vida companheiras inseparáveis de qualquer cultura, fase do desenvolvimento, condição socioeconômica, intelectual, geográfica, de gênero e época. O sofrimento esteve sempre presente no decorrer dos tempos, na nossa existência, fazendo parte de acontecimentos indesejáveis e dos reveses inesperados.
As tristezas e as dificuldades sempre se mesclaram com momentos de alegria e realizações no percurso das nossas vidas. Ninguém vive a plenitude de uma vida sem transformações e sofrimentos; e ele, muitas vezes, sorrateiro, chega de maneira inesperada, rói e corrói tudo o que parecia estar em perfeita ordem e harmonia. Chega na surdina, onde acreditávamos que tudo estava sob nosso pretensioso controle. Muitas coisas estão sob o controle de nossas ações e cabe a nós evitarmos o sofrimento; no entanto, para outras, não possuímos este controle, o que gera impotência e angústia.

Mas será que de fato nos preparamos para as grandes transformações da vida?
Na realidade, nascemos no sofrimento e este sempre nos acompanhou, assim como os momentos felizes. O sofrimento não é a unica forma de aprendizado, mas infelizmente sempre o relegamos pelo motivo obvio de que não é agradável sofrer. Por outro lado, não tivemos uma educação para lidar com o sofrimento. Os processos educacionais não nos ensinam metodologias eficazes de modo a explicitar sobre como retirar do sofrimento o sumo da sabedoria que as experiencias pouco felizes reportam.

Vivemos em uma cultura hedonista, dos prazeres fugazes, efêmeros e momentâneos. Devemos ser felizes o tempo todo, obrigatoriamente. Mas a lagarta em seu processo não estava feliz, ela estava enfrentando um desafio para uma nova realidade que lhe proporcionaria a liberdade. A lagarta “compreende o sofrimento”, pois “sabe” que o esforço e as dificuldades são os geradores da conquista de sua liberdade e autoconhecimento.

Sendo a vida um desfilar constante de transformações, neste baile de mascaras, percebemos e interpretamos a realidade de modo inteiramente pessoal. Muitas vezes, nos contentamos com uma realidade que não existe, repercutindo em um vazio existencial imenso. Não queremos sair de nossa zona de conforto. Não existe espaço para as grandes transformações, para o trabalho do luto, do choro, da tristeza e nem da dor, como se elas não existissem e não trouxessem sua mensagem.
Sendo a vida feita de (re) construções, de (re) avaliações, composta de alegrias, de perdas, de renascimentos e de renovações incontáveis,acredito que não estamos preparados devidamente para os revezes que porventura este cenário possa trazer.
Ter uma educação para o sofrimento não significa ser masoquista ou querer provocar o sofrimento. Significa que não podemos negar que momentos difíceis existem, que virão e que deverão ser “encarados” como desafios, de maneira inteligente e resiliente. Ter educaçao para o sofrimento não utiliza a metodologia do sofrer por sofrer, mas como meio de aprendizado e evolução. Além disto é ter também direito ao nosso espaço para elaborar a própria dor dentro do tempo que se faz necessario; é desenvolver a sensibilidade, a receptividade e a capacidade de compreensao e empatia para acolher também o sofrimento do outro.
Através do sofrimento bem vivenciado nos humanizamos e nos tornamos mais receptivos.
Mas, por que sofremos? Qual a sua finalidade e utilidade? Como podemos nos beneficiar com o sofrimento? Como lidar da melhor maneira possível?

A religião e a Filosofia tentam compreender os processos de perda, bem como explicá-los, cada uma a seu modo. Psicólogos, sociólogos, educadores, pensadores de todos os vieses apresentam a sua contribuição de acordo com seus valores e crenças. A ciência, por outro lado, também desenvolveu muitos recursos através de estudos e pesquisas e deseja encontrar todas as respostas para o sofrimento de modo a retirá-lo ou redimi-lo.

É inquestionável que houve muita melhora na qualidade de vida e no bem-estar de modo geral, suprimindo muito o sofrimento do repertorio da condição humana, mas ainda temos muito a fazer e a conquistar neste campo.
Neste contexto, podemos concluir que o sofrimento é sempre resultado da ignorância, da falta de conhecimento e consciência. Em outras palavras, é a condição de ignorância e alienação que nos traz sofrimento. Neste caso, é necessária uma educação voltada para a nossa capacidade de compreensão do nosso mundo interno e externo e de autoconhecimento.

Se por um lado o sofrimento nos faz desenvolver a capacidade de compreensão, sensibilização e humanização, temos o dever de melhorarmos em todos os campos e áreas que possam favorecer um mundo melhor, pois quando nos reportamos a dor, consequentemente nos remetemos aos conceitos de transformação e libertação, bem como o que você percebe como tal. O que pode ser fonte de sofrimento pra você, pode não o ser para o outro.

"Sendo assim, é necessário intuirmos o que o sofrimento está tentando nos comunicar, a lição e o aprendizado que devemos internalizar. Sem este processo, a experiencia de dor perde o sentido e torna-se inócua, sem proveito. Aprenda e evolua com o sofrimento. Saiba que a maioria das vezes somos nós mesmos que nos auto-infligimos a dor".

PARA REFLETIR:

Refletir sobre a nossa postura na contribuição de algum sofrimento é o primeiro passo para o processo de aprendizado e libertaçao que a dor nos traz. Mas nunca se esqueça: Todas as nossas experiências apresentam o viés de nossas percepções; e acredite, com o sofrimento não é diferente. Sofrimento é o que você percebe como sofrimento. Mas de qualquer modo ele traz o sentido de libertaçao e autoconhecimento.

fonte: http://obviousmag.org/transmutacao_psicologica_do_ser_e_alquimia_da_vida/2015/06/o-sofrimento-pode-ser-sinal-de-libertacao.html


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