Monday, March 09, 2015

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Polímata

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um polímata (do grego πολυμαθής, transl. polymathēs, lit. "aquele que aprendeu muito")1 é uma pessoa cujo conhecimento não está restrito a uma única área. Em termos menos formais, um polímata pode referir-se um simplesmente a alguém que detém um grande conhecimento. Muitos dos cientistas antigos foram polímatas de acordo com os padrões atuais.2

Os termos do homem renascentista e, menos comumente, do homo universalis (em latim: "homem universal" ou "homem do mundo") estão relacionados e são usados para descrever uma pessoa bem educada ou que se sobressai numa variedade de áreas.3 Esta idéia se desenvolveu durante a renascença italiana, da noção expressada por um de seus representantes mais conhecidos, Leon Battista Alberti (1404—1472): que "um homem pode fazer todas as coisas que quiser". Isto incorporou os termos básicos do humanismo renascentista, que considerava o homem forte e ilimitado em suas capacidades, e levou à noção de que as pessoas deveriam abraçar todo o conhecimento e desenvolver suas capacidades ao máximo possível. Ainda, os renascentistas mais talentosos procuraram desenvolver suas habilidades em todas as áreas do conhecimento, no desenvolvimento físico, conquistas sociais e nas artes.

Polímatas brasileiros notórios teriam sido Gerardo Mello Mourão, Rui Barbosa4 e Gilberto Freyre5 .

§Heráclito[editar | editar código-fonte]
O filósofo grego Heráclito de Éfeso usou do termo polymathía para criticar filósofos, poetas e historiadores, mas sobretudo a Homero, célebre poeta grego, em cuja pluralidade de conhecimentos tornava o discurso superficial. Para Heráclito, não se poderia abraçar um discurso generalista, ou discorrer sobre aquilo a que não se tem conhecimento de fato (como quando num texto ficcional, o poeta descreve hábitos e atividades que não lhe são característicos na realidade).

Por conta disso, considera os polímatas como adversários do logos, quem procura absorver o máximo de conhecimentos gerais, sem contudo buscar entender a própria natureza (physis) -- qual só pode ser desvendada através do logos.



fonte: http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/conhecimento.html

*Publicado na Folha de São Paulo - Caderno MAIS! - 11/05/2003

É comum hoje falar da "organização do conhecimento" como se a produção do conhecimento ocorresse em uma grande fábrica. Nessa organização há lugar para diferentes papéis intelectuais. De fato, com certeza é preciso haver uma variedade considerável de tais papéis; para administradores intelectuais, por exemplo, para integrantes de equipes de pesquisa e para eruditos isolados. Além dos milhares de profissionais que atuam nas diversas áreas de conhecimento, há também um papel, mesmo hoje, para o amador e também para o polímata, o erudito que se dedica em casa a muitas (ou pelo menos diversas) disciplinas intelectuais. O polímata ainda não está totalmente extinto enquanto espécie intelectual, mas com certeza está ameaçado. A palavra "polímata" surgiu no século 17. No mundo antigo e na Idade Média européia, não se falava em polímatas porque se supunha que os eruditos tivessem um vasto aprendizado e que alguns aspirassem ao "enciclopedismo", em outras palavras, a um conhecimento de todo o "curso" ou "currículo" de estudos (esses termos originalmente evocavam uma imagem vívida de atletas intelectuais, de antigos estudantes gregos correndo em volta de um estádio).

Mau Sinal
No século 17, no entanto, a nova palavra "polímata" se tornou corrente em latim, francês, inglês e alemão. Pode-se dizer que a invenção da nova palavra foi um mau sinal. De qualquer forma, foi um sinal da crescente consciência da existência de um problema, o problema do que pode ser chamado de uma crescente "crise de conhecimento". Graças à descoberta do Novo Mundo e à revolução científica, boa parte do novo conhecimento entrou em circulação na Europa, e a prensa tipográfica permitiu que esse conhecimento, mais do que nunca, atingisse um número muito maior de pessoas. Infelizmente houve um preço a pagar por esse progresso intelectual. Em 1550 já começaram a surgir reclamações de que tantos livros haviam sido impressos que ninguém tinha tempo nem sequer de ler os títulos, muito menos de descobrir os conteúdos. No final do século 16, alguns europeus liam a história de dr. Fausto, um homem com uma sede insaciável de conhecimento, enquanto outros assistiam a uma peça de teatro sobre o mesmo tema. No entanto Fausto não foi apresentado aos leitores ou espectadores como um herói, mas como uma advertência que teve um final infeliz, sendo arrastado para o inferno no final da peça. Em todo caso, se Fausto era incapaz de aprender o que queria saber sem a ajuda do demônio, então o velho ideal enciclopédico de conhecimento universal estava certamente ameaçado. Em 1600, começava a tornar-se impossível dominar todos os campos do conhecimento acadêmico (sem contar os muitos tipos de conhecimento prático) e, por essa razão, os relativamente raros eruditos que faziam descobertas em várias disciplinas diferentes vieram a ser conhecidos como "polímatas". Esse talvez seja o termo mais apropriado para descrever Francis Bacon e Gottfried Wilhelm Leibniz, que hoje são mais conhecidos como "filósofos", apesar de a filosofia ser apenas uma das áreas às quais fizeram contribuições originais. Leibniz, por exemplo, fez importantes contribuições à matemática, história, direito e linguística. A carapuça de polímata também serviu ao jesuíta alemão Athanasius Kircher, que escreveu (entre outras coisas) sobre China, Egito, magnetismo, matemática, mineração e música. Da mesma forma, Isaac Newton não se restringiu aos estudos da gravidade e da ótica, que lhe valeram sua reputação internacional. Estudou sobre cronologia e alquimia e atuava na vida pública como Mestre da Casa da Moeda, certificando-se de que as moedas ali fabricadas eram de boa qualidade. No século 18, no entanto, os estudiosos foram obrigados a ser mais modestos. As enciclopédias, que antes haviam sido compiladas por eruditos individuais, foram entregues a equipes de colaboradores, como as 135 pessoas que escreveram a famosa "Encyclopédie" francesa, sob a direção de Denis Diderot. As enciclopédias estavam substituindo o enciclopedismo. Em outras palavras, cada vez mais os eruditos buscavam informações quando precisavam, em vez de saberem a resposta de antemão.

Em 1550 já começaram a surgir reclamações de que tantos livros haviam sido impressos que ninguém tinha tempo nem sequer de ler os títulos



"Homem multifacetado"
No século 19, o surgimento de várias palavras novas, como "perito", "profissional", "cientista" e "especialista", foi um sinal de que a divisão do trabalho intelectual havia se expandido ainda mais. Em épocas anteriores, o curso universitário básico para todos era constituído das sete artes liberais, que iam de retórica a astronomia, mas, depois de 1800, estudantes começaram a se especializar em uma disciplina de um "departamento" (outro termo novo). Seus professores também estavam se tornando especialistas.
Houve uma certa resistência à tendência, notadamente na Inglaterra, onde o ideal do "gentleman" amador persistiu até o século 20, mas a especialização acabou triunfando. Surgiu um abismo entre as ciências naturais e as humanidades (as famosas "duas culturas"), seguido pela separação entre física e química, sociologia e psicologia e assim por diante.
Foi nesse contexto que o historiador suíço Jacob Burckhardt, ele próprio artista, poeta e músico, bem como jornalista e historiador, descobriu o tipo que denominou o "homem multifacetado" do Renascimento, incluindo Leonardo da Vinci. Durante o próprio Renascimento, uma ampla variedade de interesses intelectuais não foi reconhecida. Na época de Burckhardt, Leonardo tornou-se o símbolo de um "paraíso perdido" intelectual e um meio para que o historiador criticasse seu próprio tempo.
A divisão do trabalho intelectual, como a divisão do trabalho de forma geral, possui vantagens óbvias. Coletivamente, a raça humana sabe mais hoje do que nunca antes. O preço que pagamos, no entanto, é alto. Como indivíduos, sabemos menos do que nossos ancestrais, ou, mais exatamente, sabemos cada vez mais sobre cada vez menos. Tentativas de lutar contra a tendência à especialização e à fragmentação têm sido feitas, mas seu sucesso tem sido limitado. A história intelectual é a história de um longo afastamento do conhecimento geral acompanhado por uma série de ações significativas de retaguarda.
Em nível coletivo, têm havido muitas tentativas de promover abordagens interdisciplinares, como no caso dos "estudos culturais", uma combinação de literatura, história, sociologia etc. O problema é que, a partir da segunda geração, novas disciplinas tendem a se formar, e a revolta contra a especialização precisa recomeçar do zero.
Alguns polímatas do século 20 também conseguiram resistir às pressões da especialização. No Brasil, eles incluíram Gilberto Freyre. Nos Estados Unidos, pensa-se em Lewis Mumford, que escreveu sobre arquitetura, cidades e sociedade e que gostava de se auto-intitular um "generalista", não um especialista. Na França, havia Michel de Certeau, que se considerava modestamente um historiador, mas também estudou psicanálise e fez contribuições à antropologia e à sociologia, bem como à filosofia e à teologia. Na Inglaterra, Joseph Needham atuou como bioquímico antes de se dedicar à história da China.
Espera-se que eles não sejam os últimos dos dinossauros. Mas certamente o serão, caso as universidades e os governos não considerarem a construção de um habitat intelectual no qual as espécies ameaçadas possam sobreviver.

Peter Burke é historiador inglês, autor de "Uma História Social do Conhecimento" (Jorge Zahar Editor) e "O Renascimento Italiano" (ed. Nova Alexandria). Escreve regularmente na seção "Autores", do Mais!.
Tradução de Leslie Benzakein.

Fontes:

http://tifefa620.blogspot.com/2013_03_01_archive.html

http://tifefa620.blogspot.com/2013/03/o-homem-multifacetado-e-competitivo.html

http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/conhecimento.html

http://creatingminds.org/quotes/knowledge.htm

http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/

Saturday, February 07, 2015

Documentary: Inner Worlds, Outer Worlds 2012



Inner Worlds was created by Canadian film maker, musician and meditation teacher Daniel Schmidt. The film could be described as the external reflection of his own adventures in meditation.
Akasha is the unmanifested, the "nothing" or emptiness which fills the vacuum of space. As Einstein realized, empty space is not really empty. Saints, sages and yogis who have looked within themselves have also realized that within the emptiness is unfathomable power, a web of information or energy which connects all things.
The Spiral. The Pythagorean philosopher Plato hinted enigmatically that there was a golden key that unified all of the mysteries of the universe. The golden key is the intelligence of the logos, the source of the primordial om. One could say that it is the mind of God. The source of this divine symmetry is the greatest mystery of our existence.
The Serpent and the Lotus. The spiral has often been represented by the snake, the downward current, while the bird or blooming lotus flower has represented the upward current or transcendence.The ancient traditions taught that a human being can become a bridge extending from the outer to the inner, from gross to subtle, from the lower chakras to the higher chakras.
Beyond Thinking. Life, liberty and the pursuit of happiness. We live our lives pursuing happiness "out there" as if it is a commodity. We have become slaves to our own desires and craving. Happiness isn't something that can be pursued or purchased like a cheap suit.


Extra Documentary: Natural Mistery



Espero que gostem! Deixem um comentário.

Wednesday, January 28, 2015

The Startup Kids - Filme Completo




The Startup Kids is a documentary about the growing number of young web dynamos such as the founders of Vimeo, Soundcloud, Kiip, InDinero, Dropbox, and Foodspotting in the U.S. and Europe.


Release Date: 2012 Duration: 55 min
Cast: Timothy C. Draper, Trip Adler, Ben Way, Ping Li, Hermione Way, Brian Wong, Zach Klein, Leah Culver, Morten Lund, Loïc Le Meur, Ben Tompkins, Bryce Roberts, James Lindenbaum, Drew Houston, Jessica Mah, Alexander Ljung, Alexa Andrzejewski, Kristian Segerstrale, Carter Cleveland, Sam Lessin, Daniel Levine, Mg Siegler, Mike Butcher (Show Less)
Categories: Movies, Biography, Documentary


The Startup Kids is a documentary about young web entrepreneurs in the U.S. and Europe. It contains interviews with founders of Vimeo, Dropbox, Soundcloud, Debito and more who talk about how they started their company and their lives as an entrepreneur. Along with that people from the tech scene speaks about the startup environment including the venture capitalist Tim Draper and MG Siegler, tech blogger at Techcrunch. It features: Brian Wong Alexander Ljung Jessica Mah Leah Culver Ben Way Zach Klein Johar Carreon The documentary is available as download on iTunes or DVD. - and received 6,5 out of 10 on IMDb The official homepage for the documentary is www.thestartupkids.com Startup Kids is also a Danish blog for entrepreneurs, founded by the two Danish entrepreneurs Christoffer Baadsgaard and Morten Holst Henriksen. The blog was named before the documentary.

What the Bleep do we know ? (2004) Filme Completo




Part documentary, part story. Amanda (Marlee Matlin) finds herself in a fantastic Alice in Wonderland experience when her daily, uninspired life literally begins to unravel, revealing the world of the quantum field hidden behind her normal reality.


Marlee Matlin Robert Bailey, Jr.Reggie Lead Elliot Elaine Hendrix John Ross Bowie Hulu Bruno Frank Barry Newman Jennifer
John Hagelin Larry Brandenburg Older Man Armin Shimerman Amit Goswami
What the #$*! Do We Know!?