Life is X+X+X. Yesterday is Xperience. Today is Xperiment. Tomorrow is Xpectation. So use Ur Xperience in your Xperiment to achieve Ur Xpectation............................. Every bad situation will have something positive... even a stopped clock shows correct time twice a day... Think of this and lead ur life... STAY HAPPY.......... Thought to always remember- Respect the old when u r young. Help the weak when u r strong. Confess the fault when u r wrong. Coz one day u will be Old, Weak & Wrong... The most determinative sentence which should always be followed in life:- THE RACE IS NOT OVER... B'coz....... I HAVN'T WoN YET.... If we both exchange a rupee, we both have 1 rupee each, But if we exchange one good thought, we both have two good thoughts... Wishes for a THOUGHTFUL DAY... "Few Relations In Earth Never Die" Want to know... What is it? Read this... (F)few (R)relations (I)in (E)earth (N)never (D)die World's most beautiful sentence..... =>..... BUT, I LOVE YOU. and World's most selfish/painful sentence..... =>I LOVE YOU, BUT...
Source: deepak21071974 chess.com
Lê e sente, algumas aulas de escrita e diálogo de línguas latinas, notícias estonteantes e é claro o meu Blog.
Um abraço e apreciem o momento.
Saturday, January 07, 2012
Tuesday, January 03, 2012
Monday, January 02, 2012
Instrumentos
“Dos diversos instrumentos do homem,
o mais assombroso é, sem dúvida, o livro.
Os outros são extensões de seu corpo.
O microscópio, o telescópio, são extensões da vista;
o telefone é a extensão da voz;
temos o arado e a espada, extensões do braço.
Mas o livro é outra coisa:
o livro é uma extensão da memória e da imaginação."
— Jorge Luis Borges.
o mais assombroso é, sem dúvida, o livro.
Os outros são extensões de seu corpo.
O microscópio, o telescópio, são extensões da vista;
o telefone é a extensão da voz;
temos o arado e a espada, extensões do braço.
Mas o livro é outra coisa:
o livro é uma extensão da memória e da imaginação."
— Jorge Luis Borges.
Desenvolvimento Urbano
“Não se trata simplesmente de um lugar de passagem e circulação. A invasão dos automóveis e a pressão dessa indústria, isto é, do lobby do automóvel, fazem dele um objeto-piloto, do estacionamento uma obsessão, da circulação um objetivo prioritário, destruidores de toda vida social e urbana. Aproxima-se o dia em que será preciso limitar os direitos e poderes do automóvel, não sem dificuldades e destruições.
A rua? É o lugar (topia) do encontro, sem o qual não existem outros encontros possíveis nos lugares determinados (cafés, teatros, salas diversas). Esses lugares privilegiados animam as ruas e são favorecidos por sua animação, ou então não existem. Na rua, teatro espontâneo, torno-me espetáculo e espectador, às vezes ator. Nela efetua-se o movimento, a mistura, sem os quais não há vida urbana, mas separação, segregação estipulada e imobilizada. Quando se suprimiu a rua (desde Le Corbusier, nos “novos conjuntos”), viu-se as consequências: a extinção da vida, a redução da “cidade” a dormitório, a aberrante funcionalização da existência. A rua contém as funções negligenciadas por Le Corbusier: a função informativa, a função simbólica, a função lúdica. Nela joga-se, nela aprende-se.
A rua é a desordem? Certamente. Todos os elementos da vida urbana, noutra parte congelados numa ordem imóvel e redundante, liberam-se e afluem às ruas e por elas em direção aos centros; aí se encontram, arrancados de seus lugares fixos. Essa desordem vive. Informa. Surpreende. Além disso, essa desordem constrói uma ordem superior. Os trabalhos de Jane Jacobs mostraram que nos Estados Unidos, a rua (movimentada, frequentada) fornece a única segurança possível contra a violência criminal (roubo, estupro, agressão). Onde quer que a rua desapareça, a criminalidade aumenta, se organiza. Na rua, e por esse espaço, um grupo (a própria cidade) se manifesta, aparece, apropria-se dos lugares, realiza um tempo-espaçȯ apropriado. Uma tal apropriação mostra que o uso e o valor de uso podem dominar a troca e o valor de troca. Quanto ao acontecimento revolucionário, ele geralmente ocorre na rua (em caso de ameaça, a primeira imposição do poder é a interdição à permanência e à reunião na rua). Isso não mostra também que sua desordem engendra uma outra ordem?
O espaço urbano da rua não é o lugar da palavra, o lugar da troca pelas palavras e signos, assim como pelas coisas? Não é o lugar privilegiado no qual se escreve a palavra? Onde ela pôde tornar-se “selvagem” e inscrever-se nos muros, escapando das prescrições e instituições?
A rua? É o lugar (topia) do encontro, sem o qual não existem outros encontros possíveis nos lugares determinados (cafés, teatros, salas diversas). Esses lugares privilegiados animam as ruas e são favorecidos por sua animação, ou então não existem. Na rua, teatro espontâneo, torno-me espetáculo e espectador, às vezes ator. Nela efetua-se o movimento, a mistura, sem os quais não há vida urbana, mas separação, segregação estipulada e imobilizada. Quando se suprimiu a rua (desde Le Corbusier, nos “novos conjuntos”), viu-se as consequências: a extinção da vida, a redução da “cidade” a dormitório, a aberrante funcionalização da existência. A rua contém as funções negligenciadas por Le Corbusier: a função informativa, a função simbólica, a função lúdica. Nela joga-se, nela aprende-se.
A rua é a desordem? Certamente. Todos os elementos da vida urbana, noutra parte congelados numa ordem imóvel e redundante, liberam-se e afluem às ruas e por elas em direção aos centros; aí se encontram, arrancados de seus lugares fixos. Essa desordem vive. Informa. Surpreende. Além disso, essa desordem constrói uma ordem superior. Os trabalhos de Jane Jacobs mostraram que nos Estados Unidos, a rua (movimentada, frequentada) fornece a única segurança possível contra a violência criminal (roubo, estupro, agressão). Onde quer que a rua desapareça, a criminalidade aumenta, se organiza. Na rua, e por esse espaço, um grupo (a própria cidade) se manifesta, aparece, apropria-se dos lugares, realiza um tempo-espaçȯ apropriado. Uma tal apropriação mostra que o uso e o valor de uso podem dominar a troca e o valor de troca. Quanto ao acontecimento revolucionário, ele geralmente ocorre na rua (em caso de ameaça, a primeira imposição do poder é a interdição à permanência e à reunião na rua). Isso não mostra também que sua desordem engendra uma outra ordem?
O espaço urbano da rua não é o lugar da palavra, o lugar da troca pelas palavras e signos, assim como pelas coisas? Não é o lugar privilegiado no qual se escreve a palavra? Onde ela pôde tornar-se “selvagem” e inscrever-se nos muros, escapando das prescrições e instituições?
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